Contribuciones de la teoría marxista de la dependencia al análisis de la agricultura y la industria minera

Autores/as

  • Gil Felix Universidade Federal da Integração Latino-americana (UNILA)

Palabras clave:

Minería, frentes de expansión, superexplotación del trabajo, Ruy Mauro Marini, Amazonia

Resumen

En la Amazonía brasileña, la expansión de las actividades de la gran minería ha movilizado importantes contingentes poblacionales para algunas ciudades y se ha anunciado como impulsora del llamado desarrollo local, en la medida en que superaría determinadas dinámicas sociales presentes en las actividades previamente predominantes económicamente. En este sentido, a partir de lo que planteó Ruy Mauro Marini como una teoría marxista de la dependencia, analizo los procesos históricos de desarrollo de los frentes de expansión en la llamada Amazonía Oriental como expresión de un proceso histórico más amplio de reproducción de la dependencia y de la superexplotación del trabajo. La investigación se realizó a partir de datos de investigación bibliográfica, investigación en archivos de movimientos sociales y una etapa de investigación y trabajo de campo, realizada en 2012, considerando una investigación más amplia desarrollada por el autor e iniciada en 2005 en la misma región.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Gil Felix, Universidade Federal da Integração Latino-americana (UNILA)

Instituto Latino-americano de Economia, Sociedade e Política, Universidade Federal da Integração Latino-americana (UNILA), Brasil. Correio electrónico: gilfelix@protonmail.com

Citas

Almeida, Alfredo W. B. “A ‘turma do Brasil Central’ e a ‘Antropologia da Amazônia’. In: Velho, O. Frentes de expansão e estrutura agrária. Manaus: UEA, 2013.

Almeida Jr, José Gonçalves. Desafio Político, Ecologia e Desenvolvimento. São Paulo: Brasiliense, 1986.

Alves, Giovanni. Trabalho e neodesenvolvimentismo. Bauru: Canal 6, 2014.

Alves, Lívia. “Arranjo produtivo local do leite do sudeste do Pará”. In: Plano de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia legal: PDSA 2005-2008. Agência de Desenvolvimento da Amazônia, Universidade Federal do Pará, Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa. Belém: ADA, 2007.

Antunes, Ricardo. O privilégio da servidão. São Paulo: Bolotempo, 2018.

Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale. Dossiê dos impactos e violações da Vale no mundo. I Encontro Internacional dos Atingidos pela Vale, 2010.

Braga, Ruy. A rebeldia do precariado. São Paulo: Bolotempo, 2017.

Carcanholo, Marcelo (2013), “(Im)precisiones acerca de la categoría superexplotación de la fuerza de trabajo”, Razón y Revolución, 25: 91-124.

Cardoso de Oliveira, Roberto. “A noção de ‘colonialismo interno’ na etnologia” [1966]. In: A sociologia do Brasil indígena. Rio de Janeiro/Brasília: Tempo Brasileiro/Editora da UnB, 1978.

Cardoso de Oliveira, Roberto. “O movimento dos conceitos na antropologia” [1993]. In: O trabalho do antropólogo. São Paulo: UNESP, 2006.

Carneiro, Marcelo. “Mineração, siderurgia e desenvolvimento na Amazônia Oriental: um balanço da experiência do programa grande Carajás”. In: Terra, trabalho e poder. São Paulo: Anablume, 2013.

Carneiro, Marcelo. “Crítica social e responsabilização empresarial”. Cadernos CRH, v.21, n.53, 2008, p. 319-331.

Carneiro, M.; Ramalho, J. R. “A crise econômica mundial e seu impacto sobre o setor siderúrgico maranhense”. In: Carneiro e Costa (orgs.). A terceira margem do rio. São Luis: EdUFMA, 2009.

Casanova, Pablo González. “Colonialismo interno (una redefinición)” [2006]. In: Boron, Amadeo, González. La teoría marxista hoy. Problemas e perspectivas. Buenos Aires: CLACSO, 2006.

Casanova, Pablo González. “El colonialismo interno” [1969]. In: De la sociología del poder a la sociología de la explotación: pensar América Latina en el siglo XXI. Bogotá: Siglo del Hombre Editores y Clacso, 2009.

Castel, Robert. As metamorfoses da questão social. Petropolis: Vozes, 1998.

Castro, Edna. “Industrialização, transformações sociais e mercado de trabalho”. Papers do NAEA, 23. Belém, maio de 1994.

Centro Latinoamericano de Investigaciones en Ciencias Sociales. Diez años de actividades. Revista Mexicana de Sociología. Vol. 31, No. 2 (Apr. - Jun., 1969), pp. 457-483.

Chaloult, Yves. Estado, acumulação e colonialismo interno. Petrópolis: Vozes, 1978.

Delgado Ramos, Gian Carlo. (ed). Ecología política de la minería en América Latina. Mexico: CIICH/UNAM, 2010.

Delgado Ramos, Gian Carlo. (ed). Ecología política del extractivismo en América Latina. Buenos Aires: Clacso, 2013.

Entrevista com R. Stavenhagen. Soc. e Cult., Goiânia, v. 13, n. 1, p. 137-142, jan./jun. 2010.

Felix, Gil. O caminho do mundo: mobilidade espacial e condição camponesa em uma região da Amazônia Oriental. Niterói: Editora da UFF, 2008.

Felix, Gil. “Circulación y superexplotación del trabajo”. Sociología del trabajo, 92, 2018.

Felix, Gil. Mobilidade e superexploração do trabalho: o enigma da circulação. Rio de Janeiro: FAPESP/Lamparina, 2019.

Felix, Gil. “Sobre o conceito de exército industrial de reserva em Ruy Mauro Marini”. In: Mobilidade e superexploração do trabalho: o enigma da circulação. Rio de Janeiro: FAPESP/Lamparina, 2019a.

Felix, Gil. “Super-circulation: towards a political economy of platformisation”, Critical Sociology, 46 (7-8): 1221-1232, 2020.

Felix, Gil; Sotelo Valencia, Adrián. “A superexploração do trabalho: uma perspectiva da precariedade e da condição proletária a partir da teoria da dependência”, Astrolabio Nueva Época, 23: 1-26, 2019.

Felix, Gil; Guanais, Juliana. Superexplotación del trabajo en el siglo XXI. Bremen: El Tiple, 2019.

Fontes, Edilza. “O peão de trecho e o peão de casa: identidade operária entre os trabalhadores da construção civil de Barcarena no canteiro de obras da Albras/Alunorte”, Novos Cadernos NAEA, 6(1), 6582, 2003.

Harvey, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 2008.

Hebette, Jean. Cruzando a fronteira: 30 anos de estudo do campesinato na Amazônia. (4 vols.). Belém: Edufpa, 2004.

Hydro no Brasil. Hydro S/A, 2016. Disponível em: http://www.hydro.com/pt/A-Hydro-no-Brasil/Sobre-a-Hydro/A-Hydro-no-Brasil/

International Labour Organisation. World Employment and Social Outlook 2015: The Changing Nature of Jobs. Geneva: International Labour Office, 2015.

“Imerys no Pará”. Imerys S/A, s/d. Disponível em: http://www.imerys.com.br/content/5/imerys-carbonatos

Katz, Claudio. “Aciertos y problemas de la superexplotación”, 2017. Disponível em: http://katz.lahaine.org/b2-img/ACIERTOSYPROBLEMASDELASUPEREXPLOTACIN.pdf. (Acessado em 12 janeiro 2021).

Kufakurinani, Ushehwedu et al. (eds). Dialogues on development (vol. 1: dependency). New York: Institute for New Economic Thinking, 2017.

Malerba, Julianna et al. (org). Novo Marco legal da mineração no Brasil: para quê? Para quem? Rio de Janeiro: FASE, 2012.

MAPA. Listas de Estabelecimentos Nacionais Habilitados à Exportação por País. s/d. Disponível em: http://sigsif.agricultura.gov.br/sigsif_cons/!ap_exportador_nac_pais_rep_net

Marini, R. M. Subdesarrollo y revolución. Mexico: Siglo XXI Editores, 1974.

Marini, R. M. Dialéctica de la dependencia. Mexico: Era, 1973.

Marini, R. M. “En torno a Dialéctica de la dependencia (postscriptum)”. In: Dialéctica de la dependencia. Mexico: Era, 1973a.

Marini, R. M. “El ciclo del capital en la economía dependiente”. In: Oswald (coord). Mercado y dependencia. Mexico: Nueva Imagen, 1979.

Marini, R. M. “Proceso y tendencias de la globalización capitalista”. In: Marini; Millán (orgs). La teoría social latinoamericana, t. IV: Cuestiones contemporáneas. México: UNAM/FCPyS/CELA, 1996.

Milanez, Bruno. “O novo marco legal da mineração: contexto, mitos e riscos”. In: Mallerba (org). Novo marco legal da mineração: para quê? Para quem? Rio de Janeiro: FASE, 2012.

Monteiro, Maurílio. Siderurgia e carvoejamento na Amazônia. Belém: NAEA/UFPA, 1998.

Monteiro, Maurílio. “Meio século de mineração industrial na Amazônia e suas implicações para o desenvolvimento regional”. Estudos Avançados, 19 (53), 2005: 187-207.

Monteiro, Maurílio. “Em busca de carvão vegetal barato: o deslocamento de siderúrgicas para a Amazônia”. Novos Cadernos do NAEA, Belém, v.9, n.2, p.55-97, 2006.

Oliveira Filho, João P. “O caboclo e o brabo: notas sobre duas modalidades de força de trabalho na expansão da fronteira amazônica do século XIX”. In: Silveira, E. (Org.). Encontros com a civilização brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.

Osorio, Jaime. “Teoría marxista de la dependencia sin superexplotación. Una propuesta de desarme teórico para avanzar”, 2017. Disponível em: http://marxismoyrevolucion.org/wp-content/uploads/2017/09/Teor%C3%ADa-marxista-de-la-dependencia-sin-superexplotación.pdf. (Acessado em 12 janeiro 2021).

Prado Junior, Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Cia. das Letras, 2011. «Presentation du groupe». Imerys S/A, 2016. Disponível em: http://www.imerys.com/scopi/group/imeryscom/imeryscom.nsf

Ribeiro, Gustavo Lins. “Cuanto más grande mejor?’ Proyectos de Gran Escala: una forma de producción vinculada a la expansión de sistemas económicos”. Desarrollo Económico. 105: 3-27, 1987.

Roberts, J. T. “Subcontracting and the omitted social dimensions of large development projects: household survival at the Carajás mines in the Brazilian Amazon”. Economic Development and Cultural Change, 43, 735-758, 1995.

Descargas

Publicado

2022-01-12

Cómo citar

Felix, G. (2022). Contribuciones de la teoría marxista de la dependencia al análisis de la agricultura y la industria minera. Revista Central De Sociología, 12(12), 145-164. https://www.centraldesociologia.cl/index.php/rcs/article/view/124